domingo, 1 de dezembro de 2013

Essência x Aparência (Poesia)



Que perigo tem sido buscar a essência. Não falo tanto quanto vejo, tenho visto mais do que espero e menos do que gostaria. Até um tempo não sabia o que buscava, e qualquer coisa me servia. Facilmente me apaixonava, e foi assim, bem assim que aconteceu. Já não levo petições no meu coração, cair no engano e sofrer foi suficiente para saber ao menos o que não desejo. Mas que estranheza ingênua, eu estava perdido e achava que você me ajudaria no caminho. Mas você nem segue o Caminho. Eu que pensei ver em você a essência de Cristo, não encontrei na proximidade sequer um arrependimento. Que desalento! Ninguém se importa com a falsidade alheia, até que você espere alguma coisa dela. E foi assim que eu percebi...

Nascer e crescer na igreja não te torna servo de Deus.
Ter bons pais não faz de você uma boa pessoa.
Fechar os olhos e erguer as mãos não é sinal de espiritualidade.
A ‘espiritualidade’ teatral causa aversão a quem serve a Deus.
Dizer que não era a vontade d’Ele não minimiza seus erros.
Se não foi Sua vontade continuar, de quem foi a vontade de começar?
Quem O usa como desculpa, não tem respeito nem temor, talvez nem O conheça.
Caráter não é genético nem ambiental, mas interno, atemporal e leal à integridade.