Ele tinha um sonho: salvar a humanidade. Ele confiava no que
até então parecia impossível. Quão grande é o preço que se paga para realizar um
sonho? Muitos pensam na morte de cruz. Eu também. Mas prefiro pensar no todo.
Ele teve que renunciar o ódio, o rancor e a mágoa, superá-la antes que o
dominassem, pois, caso contrário, seu sonho jamais se realizaria. Teve que
lidar com a traição de um amigo e amargar a pior das dores. Teve que ser
caluniado por aqueles que se diziam corretos, e ouvir dos homens mais
demoníacos que ele era o próprio demônio. Diante de si, viu explanar a chance
de obter tudo o que corrompe facilmente o coração de um homem, mas renunciou, e
não pense que foi fácil; seu coração saltitou, pensamentos e visões de
grandezas vieram a tona, como acontece a qualquer um de nós, mas ele considerou
servir a Deus e buscar seu sonho ainda maior do que tudo isso. Ele se pôs a
ensinar a Vida para muitos que não quiseram viver, e se decepcionou com a
multidão de pessoas que o seguiram para ter o que queriam e não o que
precisavam. Ele ajudava a muitos, mas
pouco era ajudado. Ele carregava o sonho de despertar o espírito e a alma da
humanidade, mas a maior parte da humanidade não quis entender; se recusaram a
acreditar na eternidade de conhecer a Deus. Seu sonho era tão intenso quanto o
fogo ardente, e, à medida que se encontrava com as pessoas, era como se um
balde de água fria fosse jogado em sua direção. Ele se entristeceu várias vezes
em seu coração, ao ver as escolhas que as pessoas faziam, a imagem que vendiam
e a hipocrisia que viviam. Mas ele não desistiu, ele tinha um sonho! E quando
se tem um sonho, não há dificuldades ou “dizeres impossíveis” que não o permita
realizá-lo. E foi por acreditar nisso que ele conseguiu ir até o fim. O tempo
todo ele foi motivado pelo amor que tinha por Deus, por mim e por você... Pela
humanidade. Não consigo olhar para essa
história sem dizer o quanto ela é admirável!