terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

O Homem que mais admiro

Ele tinha um sonho: salvar a humanidade. Ele confiava no que até então parecia impossível. Quão grande é o preço que se paga para realizar um sonho? Muitos pensam na morte de cruz. Eu também. Mas prefiro pensar no todo. Ele teve que renunciar o ódio, o rancor e a mágoa, superá-la antes que o dominassem, pois, caso contrário, seu sonho jamais se realizaria. Teve que lidar com a traição de um amigo e amargar a pior das dores. Teve que ser caluniado por aqueles que se diziam corretos, e ouvir dos homens mais demoníacos que ele era o próprio demônio. Diante de si, viu explanar a chance de obter tudo o que corrompe facilmente o coração de um homem, mas renunciou, e não pense que foi fácil; seu coração saltitou, pensamentos e visões de grandezas vieram a tona, como acontece a qualquer um de nós, mas ele considerou servir a Deus e buscar seu sonho ainda maior do que tudo isso. Ele se pôs a ensinar a Vida para muitos que não quiseram viver, e se decepcionou com a multidão de pessoas que o seguiram para ter o que queriam e não o que precisavam.  Ele ajudava a muitos, mas pouco era ajudado. Ele carregava o sonho de despertar o espírito e a alma da humanidade, mas a maior parte da humanidade não quis entender; se recusaram a acreditar na eternidade de conhecer a Deus. Seu sonho era tão intenso quanto o fogo ardente, e, à medida que se encontrava com as pessoas, era como se um balde de água fria fosse jogado em sua direção. Ele se entristeceu várias vezes em seu coração, ao ver as escolhas que as pessoas faziam, a imagem que vendiam e a hipocrisia que viviam. Mas ele não desistiu, ele tinha um sonho! E quando se tem um sonho, não há dificuldades ou “dizeres impossíveis” que não o permita realizá-lo. E foi por acreditar nisso que ele conseguiu ir até o fim. O tempo todo ele foi motivado pelo amor que tinha por Deus, por mim e por você... Pela humanidade. Não consigo olhar para essa história sem dizer o quanto ela é admirável!